sexta-feira, 3 de julho de 2009

CARTA DE UMA JOVEM CONTESTADORA

Caro senador,

Há muito tempo viveu em Roma uma mulher incrível chamada Paula, que deixou sua casa e sua família para cuidar de jovens doentes e para dar a eles carinho, proteção e educação. Essa mulher, Paula, inspirou milhares de pessoas pelo mundo a fazer o mesmo, parece que o nobre senador não foi uma delas. Eu não sei bem quais foram seus argumentos para defender a redução da maioridade penal, e nem sei quais foram as "armas" para convencer seus nobres colegas, o que eu realmente sei é que esse pode ter sido omais infeliz dos seus projetos que, sem contar com a sorte, visto que estamos no Brasil, logo será esquecido ou desvinculado do seu nobre nome.
O nobre senador acredita mesmo que essa é uma saída para diminuir a criminalidade? Acredita realmente que colocar jovens de dezesseis cadeia, nessas que conhecemos bem Brasil a fora, vai cumprir o papel sócio-educativo para o qual elas foram criadas? Caro Senador, ao invés de ter essa infeliz idéia, porque não se empenha em criar projetos que possam salvar essa juventude, e não condenar? Por que não começa a se interessar por projetos para educação, segurança, saúde?
Porque com isso seu nome será esquecido mais facilmente? Porque a mídia dará menos importância? Eu até entendo seus motivos, vida de político no Brasil é mesmo muito difícil!
Para finalizar, não poderia deixar de citar Paula: "Se os maus fazem tudo o que podem para corromper a juventude, façamos nós tudo o que pudermos para salvá-la!"
Nobre senador, não cabe a mim dizer em qual parte dessa frase vossa excelência se encaixa, cabe somente à sua nobre consciência.

Nathália Ductra.

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